quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Meu Mapa

Enfim.... o meu mapa colorido!

Falei dele na primeira postagem e ainda não tinha tido tempo de colocá-lo aqui.

Eis o mapa catarinense pintado conforme as minhas idas e vindas por este estado maravilhoso.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Itapiranga

Em tempo de pré Oktoberfest lembrei de uma cidade tão alemã quanto a nossa popular Blumenau, que também realiza sua Oktober. Itapiranga é tão encantadora quanto a germânica cidade do Vale do Itajaí.

Há quem diga que Itapiranga está localizada no fim do Estado, mas para quem olha o mapa do Oeste para o Litoral é bem o contrário. Itapiranga é o comecinho, a pontinha de Santa Catarina, bem na divisa com o Rio Grande do Sul e a Argentina no extremo oeste catarinense. São 870 km de Florianópolis. Itapiranga também é conhecida por outra peculiaridade: a colonização alemã, que faz a população da cidade triplicar por conta da Oktoberfest, no mês de outubro. Este ano, a Oktoberfest já está na sua trigésima edição e acontecerá de 11 a 26 de outubro.

A cidade fica próxima a Iporã do Oeste, Mondaí, Descanso, São Miguel do Oeste, Barra do Guarita no Rio Grande do Sul e Distrito de Missiones na Argentina. O que separa é os dois países e Santa Catarina do Rio Grande do Sul é o Rio Uruguai. São quase 14 mil habitantes.

Sua principal atividade é a agropecuária, com destaque para o cultivo de milho, fumo e feijão, além da criação de aves, suínos e gado de leite. A diversificação econômica se firma com a instalação de indústrias e a exploração do turismo por conta da cultura alemã, além da prestação de serviços e o comércio local.

Fiquei encantada com várias coisas na cidade. O capricho típico do povo alemão faz com que o município tenha ruas extremamente limpas e canteiros milimetricamente podados. O Rio Uruguai corta a cidade e deixou, no dia que estive lá, uma névoa que deu um charme ainda maior a Itapiranga. A arquitetura traz traços do estilo enchaimel e a religiosidade é marcante na cidade.

Itapiranga nasceu da idéia dos dirigentes da Sociedade União Popular, do Rio Grande do Sul, de criar um núcleo de colonização para germânicos católicos na década de 1920. Depois de percorrer 150 km em embarcações rústicas, navegando pelos rios da Várzea e Uruguai, os desbravadores, chefiados pelo missionário padre Max Von Lassberg, chegaram a Porto Novo, que em 10 de abril de 1926 se transformaria em Itapiranga – “pedra vermelha” em tupi-guarani. (Com informações do site
www.sc.gov.br )

Dica: o café da manhã com waffles e melado é fantástico!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Dona Emma

No dia 7 de setembro consegui pintar mais duas cidades que não estavam coloridas no meu mapa: Presidente Getúlio e Dona Emma.

Presidente Getúlio conheci por obrigação, a cidade é caminho obrigatório para chegar a Donna Ema, nosso destino. A cidade da Amanda, Cláudio e Lívia está localizada no Alto Vale do Itajaí, na microrregião de Rio do Sul, a 240km de Florianópolis.

É uma típica cidade do interior catarinense. Bonita, bem cuidada e pacata. São 3.309 habitantes descendentes de alemães, italianos, poloneses e açorianos. Vive basicamente da agricultura de subsistência, caracterizada por pequenas propriedades rurais.

Na verdade fizemos uma excursão pelo Alto Vale no último fim de semana. Começamos em Rio do Sul, estivemos em Laurentino no casamento do Rodrigo e da Adriana (história para um próximo capítulo), e fomos a Dona Emma.

A ida foi uma surpresa para o Junior. Subimos pela BR-282 até Alfredo Wagner e fomos para Rio do Sul pela SC- 302 por Aurora, Imbuía e Ituporanga, a terra da cebola. A estrada é linda, toda margeada pelo rio Itajaí do Sul.

De Rio do Sul a Dona Emma levamos uns 45 minutos pela BR-470 e SC 421. Passamos por Ibirama (que também merece um post só para ela).
Para ver a cidade é rápido. A Amanda levou a gente para um “city tour” que deve ter durado uns 15 minutos. Além de gostar do que vimos, prometemos voltar. Dizem que o interior do município é lindo, com vários lugares bucólicos com cachoeiras e muito verde.
Confira nosso roteiro
Dicas:
Hotel Tinho em Rio do Sul - preço acessível, estrutura simples, café da manhã maravilhoso.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Uma paixão

Um dos detalhes que faz eu amar ainda mais a minha profissão é a oportunidade que ela me dá de conhecer lugares novos, pessoas novas, rever lugares onde já passei, estar com velhos amigos, antigos colegas, reencontrar pessoas que só conheci de vista. Viajar é uma das minhas grandes paixões. Mas acho que não é só minha. A maioria das pessoas que conheço gosta de sair da rotina.

As minhas viagens não são tão grandes e nem para lugares tão distantes. Também depende da ótica de quem me ouve contar. Ir para Dionísio Cerqueira ou Itapiranga, os extremos catarinenses na direção oeste, que fazem divisa com a Argentina, pode parecer longe para uns, para outros pode ser bem perto.

Outra coisa que aprendi amar demais foi a minha terra. Santa Catarina é MARAVILHOSA! Etnias diversificadas, lugares completamente diferentes, esplêndidos e bizarros.

Aí resolvi pintar um mapa com as cidades de Santa Catarina que já conheço. E sabe que eu gostei da história. É muito legal ver ele ficando todo coloridinho. O que não fiz foi contar a quantidade de quilômetros que já rodei, daria um bom pedaço do que é preciso para dar a volta ao mundo.

Minha odisséia pelo estado catarinense começou em 2002 quando atendi a Global Telecom (na época a Vivo se chama assim). Fui fazer divulgação da inauguração de antena de celular em São Carlos, Águas de Chapecó, Maravilha e São Miguel do Oeste. Amei! E não parei mais. Logo comecei a atender a FACISC – Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina e aí as minhas viagens viraram cada vez mais freqüentes. A primeira delas com a Facisc foi pra Criciúma.

Aqui vou contar um pouco desses lugares que conheci, que revi, que me apaixonei... Pode ter certeza que nenhum deles passou em branco. Cada um marcou a minha vida e contribui para a construção da minha história.