sexta-feira, 7 de agosto de 2009


Nossa! Quanto tempo! Mas resolvi voltar. Agora sem a obrigação que sentia de descrever cidades e lugares que passei com o rigor de uma matéria jornalística.
Nesse meio tempo andei demais por aí. Por Santa Catarina, pelo Rio Grande do Sul, com direito a uma passadinha em São Paulo e Rio de Janeiro. No mês de julho foi uma loucura! Porto Alegre, São Leopoldo, Garibaldi, Bento Gonçalves, Caxias do Sul e Nova Petrópolis em dois dias. Depois Lages, Corupá, Itajaí, e depois Rio Grande do Sul de novo: Caxias, Bento Gonçalves e Gramado. Na semana seguinte Tubarão, Chapecó, Palmitos, Maravilha, Itapiranga, São Miguel do Oeste e Saudades. Pra fechar o mês Treze Tílias, Ituporanga e Mafra. É gostoso viajar, a trabalho ou a passeio é uma delícia. É óbvio que viajar a dois tem um gostinho todo especial, e por isso, não vejo a hora de estar na estrada de novo com o Junior. Na foto um “plázinho”do que vimos em Bento Gonçalves no Vale dos Vinhedos.

domingo, 26 de outubro de 2008

1.041 km rodados

Mais uma rodada de reuniões regionais da FACISC começou nesse mês de outubro e isso colabora sensivelmente para o aumento da minha quilometragem rodada por Santa Catarina. Entre os dias 6 e 8 de outubro rodei 1.041 Km. Como se fosse quase a distância de Florianópolis ao Rio de Janeiro. Mas a minha viagem foi por aqui mesmo.

O primeiro estirão foi até Canoinhas. 353 km de Florianópolis à Capital da Erva Mate localizada no Planalto Norte de Santa Catarina. Canoinhas faz divisa com Mafra e Três Barras. O caminho para chegar lá é muito bonito. Fui de Florianópolis a Joinville pela BR-101. Subi pela Serra Dona Francisca. Uma serra maravilhosa, por vezes perigosa, pois em todas as vezes que passei por lá estava chovendo, mas ao mesmo tempo imponente. No pé da serra existem muitas plantações de flores, pois é nesta região existem várias empresas do segmento. Depois que subimos, os campos, a vegetação, a mata ainda intocada de pinheiros araucárias impressiona. A rodovia que leva à Canoinhas passa por Campo Alegre, São Bento do Sul, Rio Negrinho e Mafra. Ao chegar na cidade você se depara com um município de médio porte. A sede da Associação Empresarial de Canoinhas é linda, grande e moderna. Abriga outras entidades empresariais e uma ótima sala de reuniões onde aconteceu a plenária regional Planalto Norte da FACISC. São 55 mil habitantes distribuídos em 1.143,6Km2

Duas dicas: o restaurante Doces & Fricotes e o Hotel Santa Catarina são boas opções de alimentação e pouso na cidade.

De Canoinhas segui para Caçador. Se você pensar de Florianópolis esses dois destinos são em sentidos opostos, mas se olhar no mapa vai ver que não. O caminho que vai de Canoinhas, passa por Irineópolis, Porto União e Matos Costa e foi feito em quase duas horas. Matos Costa é super pequena. Pequena mesmo. Uma cidade que ladeia a rodovia SC-302. Ao passar pela cidade você vê um colégio estadual, reconhecido pelo chamativo uniforme escolar verde que o Governo Estadual implantou em todo o Estado, um hospital junto ao Corpo de Bombeiros, uma farmácia, algumas lojas e casas. E só. Aí fui procurar no mapa, e descobri que a área do município é de 371 km2, a população é de apenas 2.818 habitantes, muitos deles distribuídos pela área rural.

Caçador já é o pólo da região. Cidade grande, 66.500 habitantes. A sede da Associação Empresarial fica na principal rua da cidade, onde estão os bancos, lojas de departamentos, etc. A cidade conta com hotéis de porte como o Esplanada do Contestado e o Le Canard, que também está em Lages e Joinville. Desta vez foi uma passada rápida. De Caçador passei por Videira com destino a Salto Veloso.

Salto Veloso é muito bonitinha! Pequena e aconchegante. Povo acolhedor que só! A cidade tem a economia baseada na unidade da Perdigão que está instalada o município. O comércio foi crescendo para atender a demanda gerada pela empresa. Também tem forte cultura rural baseada na exploração da madeira. Um show a parte é a sede da Associação Empresarial. Um teatro para quase 300 pessoas, uma área de lazer linda, sala da Acisv, copa, sanitários. É empreendimento mais bonito da cidade. Segui a Treze Tílias para dormir, já que ainda não tem hotel em Salto Veloso. Dormi no Treze Tílias Parque Hotel. Bonito, antigo e aconchegante. No outro dia começou o caminho de volta, com passagem por Joaçaba, Campos Novos, São José do Cerrito, Lages, Alfredo Wagner e Florianópolis.

UFA! Dá uma olhadinha no trajeto.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Meu Mapa

Enfim.... o meu mapa colorido!

Falei dele na primeira postagem e ainda não tinha tido tempo de colocá-lo aqui.

Eis o mapa catarinense pintado conforme as minhas idas e vindas por este estado maravilhoso.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Itapiranga

Em tempo de pré Oktoberfest lembrei de uma cidade tão alemã quanto a nossa popular Blumenau, que também realiza sua Oktober. Itapiranga é tão encantadora quanto a germânica cidade do Vale do Itajaí.

Há quem diga que Itapiranga está localizada no fim do Estado, mas para quem olha o mapa do Oeste para o Litoral é bem o contrário. Itapiranga é o comecinho, a pontinha de Santa Catarina, bem na divisa com o Rio Grande do Sul e a Argentina no extremo oeste catarinense. São 870 km de Florianópolis. Itapiranga também é conhecida por outra peculiaridade: a colonização alemã, que faz a população da cidade triplicar por conta da Oktoberfest, no mês de outubro. Este ano, a Oktoberfest já está na sua trigésima edição e acontecerá de 11 a 26 de outubro.

A cidade fica próxima a Iporã do Oeste, Mondaí, Descanso, São Miguel do Oeste, Barra do Guarita no Rio Grande do Sul e Distrito de Missiones na Argentina. O que separa é os dois países e Santa Catarina do Rio Grande do Sul é o Rio Uruguai. São quase 14 mil habitantes.

Sua principal atividade é a agropecuária, com destaque para o cultivo de milho, fumo e feijão, além da criação de aves, suínos e gado de leite. A diversificação econômica se firma com a instalação de indústrias e a exploração do turismo por conta da cultura alemã, além da prestação de serviços e o comércio local.

Fiquei encantada com várias coisas na cidade. O capricho típico do povo alemão faz com que o município tenha ruas extremamente limpas e canteiros milimetricamente podados. O Rio Uruguai corta a cidade e deixou, no dia que estive lá, uma névoa que deu um charme ainda maior a Itapiranga. A arquitetura traz traços do estilo enchaimel e a religiosidade é marcante na cidade.

Itapiranga nasceu da idéia dos dirigentes da Sociedade União Popular, do Rio Grande do Sul, de criar um núcleo de colonização para germânicos católicos na década de 1920. Depois de percorrer 150 km em embarcações rústicas, navegando pelos rios da Várzea e Uruguai, os desbravadores, chefiados pelo missionário padre Max Von Lassberg, chegaram a Porto Novo, que em 10 de abril de 1926 se transformaria em Itapiranga – “pedra vermelha” em tupi-guarani. (Com informações do site
www.sc.gov.br )

Dica: o café da manhã com waffles e melado é fantástico!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Dona Emma

No dia 7 de setembro consegui pintar mais duas cidades que não estavam coloridas no meu mapa: Presidente Getúlio e Dona Emma.

Presidente Getúlio conheci por obrigação, a cidade é caminho obrigatório para chegar a Donna Ema, nosso destino. A cidade da Amanda, Cláudio e Lívia está localizada no Alto Vale do Itajaí, na microrregião de Rio do Sul, a 240km de Florianópolis.

É uma típica cidade do interior catarinense. Bonita, bem cuidada e pacata. São 3.309 habitantes descendentes de alemães, italianos, poloneses e açorianos. Vive basicamente da agricultura de subsistência, caracterizada por pequenas propriedades rurais.

Na verdade fizemos uma excursão pelo Alto Vale no último fim de semana. Começamos em Rio do Sul, estivemos em Laurentino no casamento do Rodrigo e da Adriana (história para um próximo capítulo), e fomos a Dona Emma.

A ida foi uma surpresa para o Junior. Subimos pela BR-282 até Alfredo Wagner e fomos para Rio do Sul pela SC- 302 por Aurora, Imbuía e Ituporanga, a terra da cebola. A estrada é linda, toda margeada pelo rio Itajaí do Sul.

De Rio do Sul a Dona Emma levamos uns 45 minutos pela BR-470 e SC 421. Passamos por Ibirama (que também merece um post só para ela).
Para ver a cidade é rápido. A Amanda levou a gente para um “city tour” que deve ter durado uns 15 minutos. Além de gostar do que vimos, prometemos voltar. Dizem que o interior do município é lindo, com vários lugares bucólicos com cachoeiras e muito verde.
Confira nosso roteiro
Dicas:
Hotel Tinho em Rio do Sul - preço acessível, estrutura simples, café da manhã maravilhoso.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Uma paixão

Um dos detalhes que faz eu amar ainda mais a minha profissão é a oportunidade que ela me dá de conhecer lugares novos, pessoas novas, rever lugares onde já passei, estar com velhos amigos, antigos colegas, reencontrar pessoas que só conheci de vista. Viajar é uma das minhas grandes paixões. Mas acho que não é só minha. A maioria das pessoas que conheço gosta de sair da rotina.

As minhas viagens não são tão grandes e nem para lugares tão distantes. Também depende da ótica de quem me ouve contar. Ir para Dionísio Cerqueira ou Itapiranga, os extremos catarinenses na direção oeste, que fazem divisa com a Argentina, pode parecer longe para uns, para outros pode ser bem perto.

Outra coisa que aprendi amar demais foi a minha terra. Santa Catarina é MARAVILHOSA! Etnias diversificadas, lugares completamente diferentes, esplêndidos e bizarros.

Aí resolvi pintar um mapa com as cidades de Santa Catarina que já conheço. E sabe que eu gostei da história. É muito legal ver ele ficando todo coloridinho. O que não fiz foi contar a quantidade de quilômetros que já rodei, daria um bom pedaço do que é preciso para dar a volta ao mundo.

Minha odisséia pelo estado catarinense começou em 2002 quando atendi a Global Telecom (na época a Vivo se chama assim). Fui fazer divulgação da inauguração de antena de celular em São Carlos, Águas de Chapecó, Maravilha e São Miguel do Oeste. Amei! E não parei mais. Logo comecei a atender a FACISC – Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina e aí as minhas viagens viraram cada vez mais freqüentes. A primeira delas com a Facisc foi pra Criciúma.

Aqui vou contar um pouco desses lugares que conheci, que revi, que me apaixonei... Pode ter certeza que nenhum deles passou em branco. Cada um marcou a minha vida e contribui para a construção da minha história.